Galera de Remuneração: Vamos evitar o bypass!

Por Fernanda Abilel

Quem nunca fez uma recomendação contrária a uma demanda e acabou vendo o pedido ser escalado e aprovado, que atire a primeira pedra!

Os temas e as demandas da área de Remuneração podem gerar discussões calorosas e muitas vezes há divergências de opiniões, o que me remete a 2 frases que considero fundamentais no meu processo de trabalho.

A primeira eu ouvi quando eu ainda não era Consultora. Eu era Coordenadora de Remuneração, no início da minha carreira, e estava tendo muita dificuldade de convencer um Diretor sobre uma recomendação que eu estava apresentando, fundamentalmente com base em uma planilha. E o que ele me disse foi:

“Fernanda, você não vai me convencer assim. A forma é tão importante quanto o conteúdo”.

E foi aí que entendi que só com números ele não enxergava toda a gama de variáveis que eu tinha considerado nas minhas análises. 

Remuneração não se faz só nas contas. As contas que fazemos dependem de N variáveis que são analisadas previamente e que precisam ser apresentadas para que façam sentido ao gestor / cliente. Se mudarem as premissas, mudam também as contas e as conclusões.

Vale a pena investir tempo na montagem de um material que conte a história da sua lógica e que te ajude a fundamentar a sua proposta!

Essa primeira frase me leva a uma segunda que eu também gosto bastante, e esta talvez tenha nascido do meu jeito de ser mesmo:

O que você quer que falem de você quando você não estiver na sala?”.

Ok, você pode não estar nem aí pro que pensam ou falam de você. Pode estar só preocupado em fazer um trabalho de qualidade. Mas eu só queria te trazer um ponto de reflexão.

Lembra a história da forma ser tão importante quanto o conteúdo? Então… vale também pra forma como nos expressamos, como acolhemos a demanda que nos chega, para as barreiras que erguemos, para o jeito que encaramos os desafios que nos apresentam.

Além de mostrar seu conhecimento técnico e sobre o negócio (básico!), procure ter um sorriso nos lábios, um olhar atento e interessado no outro. 

Não digo isso como clichê. Mas sim porque, dependendo da sua postura, as coisas serão escaladas sem que você seja ouvido, ainda que o que você tenha a dizer seja relevante. As suas recomendações passarão a ser questionadas, as demandas passarão a ser discutidas em um nível acima da sua alçada e você será “bypassado”.

É… Esse post deve ter revelado alguma coisa do meu lado Psicóloga, se é que ele existe… ?

Mas asseguro que tenho vivenciado a aplicação destes pontos ao longo da vida e tem funcionado bem! 

#ficaadica

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